No ano de 1861, Firmino Maia, o então presidente da Câmara Municipal de Aveiro, decidiu transformar o antigo "Campo de Santo António" num "Passeio Público". Esse espaço ocupava parte dos terrenos que rodeavam o Convento de Santo António e que eram cultivados pelos frades, enquanto o restante da área tinha sido vendido ao primeiro visconde de Santo António em 1842. Com a sua bela alameda e jardim de canteiros floridos, o Passeio Público rapidamente se tornou um dos primeiros e melhores jardins em Portugal.

Posteriormente, durante a presidência de Lourenço Peixinho, o "Jardim Público" foi renovado e ampliado. Em 1919, a Câmara Municipal adquiriu a "Quinta de Santo António" ou "Quinta do Ti Germano" (nome do caseiro), que era contígua ao jardim. As obras de expansão arrastaram-se por quase uma década, até que em 1927, o Parque foi inaugurado com grande pompa e circunstância. A nova colunata, semelhante a uma pérgula, ligava uma dupla escadaria e gruta artificial, que conectava as partes mais altas e mais baixas do parque. Também foi construída a bela Casa de Chá, com a sua pequena biblioteca e amplo terraço com vista para o lago.

Mais tarde, uma gaiola circular e outra retangular com aves e macacos foram adicionadas em uma das extremidades da Avenida das Tílias (entre o lago e o hospital), o que terá levado ao apelido popular do parque, o "Parque da Macaca". Atualmente, o Parque está ligado a noroeste à Baixa de Santo António, através de uma ponte pedonal em ferro, e a sudeste ao Parque dos Amores ou de Mário Duarte, formando um grande pulmão verde para a cidade.