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Castelo de Portalegre  

Castelos

Destaca-se pelo contraste entre a cor escura das suas muralhas e o branco da cal das casas em redor.

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O nome de Portalegre terá tido origem em Portus Alacer (porto, ponto de passagem, e alacer, alácre), ou mais simplesmente porto alegre.
Não existem muitas informações acerca da primitiva ocupação humana de seu sítio. Segundo Frei Amador Arrais, no século XVI ainda existiriam ruínas de um templo dedicado ao deus romanoBaco no local onde hoje se encontra a Igreja de São Cristóvão, na parte mais alta da cidade. o que poderia eventualmente indicar a existência de algum povoado importante nos primeiros séculos da nossa era.
Até ao princípio do século XX, debateu-se se as cidades romana da Amaia ou Medóbriga, referidas em várias fontes históricas, se poderiam ter localizado na zona actualmente ocupada por Portalegre, mas há muito que nenhum estudioso dá grande crédito a essa hipótese, embora se admita tradicionalmente que o lugar, estratégico na rota de sul para norte, possa ter sido um entreposto em que o alojamento e abastecimento de viajantes constituía uma actividade importante (daí o nome de porto, ponto de passagem ou abastecimento). É provável que no século XII existisse um povoado no vale a leste da Serra da Penha. Sendo o local aprazível (alegre), nomeadamente pelo contraste das suas encostas e vales verdejantes com a paisagem mais árida e monótona a sul e norte, a povoação prosperou e sabe-se que em 1129 era uma vila do concelho de Marvão, passando a sede de concelho em 1253.
O castelo medieva
As informações históricas remontam apenas à época da ReconquistaCristã da Península Ibérica, quando D. Afonso III(1248–1279) concedeu o primeiro foral à vila (1259) e terá mandado construir as primeiras fortificações, as quais não chegaram a ser completadas.
O seu filho e sucessor D. Dinis(1279–1325) procedeu ao reforço dessa defesa a partir de 1290, assim como a construção da cerca da vila, motivado tanto pelo aumento dos limites urbanos, quanto pelas necessidades de defesa da fronteira frente aos domínios de Castela. D. Dinis viria a assediar a vila com o auxílio de forças da Ordem dos Templários e da Ordem de Avis nesse mesmo ano durante 5 meses, no decurso da guerra civil que o opôs ao seu irmão D. Afonso, o senhor da vila.
Após D. Fernando ter morrido em 1383 sem deixar herdeiros masculinos, D. Leonor Teles assumiu a regência do Reino ao mesmo tempo que se amantizava com o Conde Andeiro, um fidalgo galego. Esta situação inquietou grande parte do povoburguesia e uma parte da nobreza, pois temia-se que esta situação reforçasse as pretensões ao trono português de D. João I de Castela, o qual era casado com D. Beatriz, a filha de D. Fernando e D. Leonor. Esta crise dinástica, que envolveu uma guerra civil com contornos de guerra entre Portugal e Castela, viria a ficar conhecida como a crise de 1383—1385. O partido mais forte de entre os que se opunham às pretensões ao trono de D. João de Castela e D. Beatriz apoiava a coroação do Mestre de Avis. Entre os nobres que apoiaram o Mestre de Avis contava-se Nuno Álvares Pereira, irmão do então alcaide de Portalegre, Pedro Álvares PereiraPrior do Crato (líder da Ordem dos Hospitalários em Portugal), o qual era acérrimo partidário de D. Leonor. Esta posição do alcaide provocou a revolta do povo de Portalegre, que cercou o castelo e obrigou D. Pedro a fugir para o Crato. O ex-alcaide viria a morrer em 1385 na Batalha de Aljubarrota, onde combateu do lado contrário do seu irmão Nuno. A mãe dos irmãos Álvares Pereira, Fria Gonçalves, vivia nesse tempo no "Corro" (actual Praça da República).
Durante a Idade Moderna, a cerca amuralhada da vila sofreu obras de reforço. No século XVI foi reconstruída a abóbada da torre de menagem, agora com estrutura polinervada, supõe-se que substituindo o primitivo sistema, gótico, de cruzaria, então arruinado.
castelo, de planta no formato de um polígono octogonal, irregular, ergue-se na parte leste da parte mais antiga da cidade. Nele destaca-se a Torre de Menagem, de planta quadrangular, integrada na muralha, protegendo o portão principal. Marcada hoje por elementos do estilo gótico, ela se divide internamente em dois pavimentos recobertos por abóbadas, rasgados por portas e janelas. Fronteiro a esta torre, abre-se a praça das armas, delimitada por duas torres nos ângulos das cortinas, e na qual se identificam vestígios de edificações.
A dupla muralha da vila, de planta ovalada irregular, edificada por D. Dinis e posteriormente modificada, era reforçada por doze torres, e nela se rasgavam sete portas (do Postigode Alegretede Elvasda Devesado Espírito Santodo Bispo e de São Francisco), das quais restam apenas três: a Porta de Alegrete, a Porta do Crato e a Porta da Devesa. Embora descaracterizada em diversos trechos, o seu circuito é ainda identificável pelo traçado das ruas.
Do reforço defensivo erguido em meados do século XVII, são testemunhos o Fortim de São Cristóvão, o Fortim de São Pedro e o Fortim da Boavista, diante das muralhas medievais às quais se ligavam, conferindo à defesa o formato de um polígono estrelado, em voga à época.


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