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Convento de Santa Clara-a-Velha  

Mosteiros / Conventos

Representa um momento de experimentação do estilo gótico no país. A sua fundação, em fins do século XIII, inscreve-se numa conjuntura de gradual influência e aceitação da Ordem dos Frades Menores na Corte e na sociedade portuguesa em geral.

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"Keep calm and 25 de Abril"
Mosteiro de Santa Clara de Coimbra, popularmente conhecido como Convento de Santa Clara-a-Velha, localiza-se na margem esquerda do rio Mondego, freguesia de Santa Clara e Castelo Viegas, na cidade, município e distrito de Coimbra, em Portugal.
Representa um momento de experimentação do estilo gótico no país. A sua fundação, em fins do século XIII, inscreve-se numa conjuntura de gradual influência e aceitação da Ordem dos Frades Menores na Corte e na sociedade portuguesa em geral.
Está classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910.
Embora desde 1278 empreendesse esforços para a instituição da sua casa de Clarissas, encontrava-se recolhida desde 1250 no Convento de São João das Donas, então dependente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Em 13 de Abril de 1283 obteve a licença para construir um mosteiro dedicado a Santa Clara e a Santa Isabel da Hungria, cuja primeira pedra foi lançada a 28 de Abril de 1286, perto do convento franciscano que anteriormente se instalara (1247), na margem esquerda do rio Mondego.
Entretanto, devido aos recursos (bens e rendimentos) com que dotou o novo convento, os religiosos de Santa Cruz opuseram-se veementemente à obra, sob o argumento de que D. Mor era soror professa de Santa Cruz e, por isso, dele dependente no espiritual e temporal. Não obstante a oposição, D. Mor Dias levou consigo algumas religiosas de São João das Donas, e a contenda assim aberta perdurou por cerca de trinta anos.
Em 1302, com o falecimento da fundadora, esta legou ao novo convento os seus bens e rendimentos. A contenda, entretanto, prosseguiu, vindo a culminar na extinção do mesmo em 2 de Dezembro de 1311.
A nova Igreja
A nova igreja foi consagrada em 1330, pelo então bispo de Coimbra, D. Raimundo Ebrard II(1325-1333). A sua traça, de aparência românica com grossos paramentos e contrafortes, respeita, em termos de planta e alçados, a disposição dos templos de Clarissas - três naves de sete tramos, sem transepto, e cabeceira com três capelas (as dos extremos quadrangulares; a capela-mor poligonal). A abside e os absidíolos apresentam interiormente a forma poligonal, característica do gótico.
Estêvão Domingues cobriu a nave central com uma abóbada de berço quebrado, sustentada por arcos torais de grande porte, desistindo, ao que parece, de a cobrir com cruzaria de ogivas. Entretanto, nas naves colaterais optou claramente por este sistema, apesar de grandes imperfeições técnicas a que não serão estranhas dificuldades de implantação do templo, que muito cedo se afundaria nos campos alagados às margens do Mondego. Apesar dessas dificuldades, o objectivo do mestre foi conseguido: o de construir um templo vertical (ainda que hoje o afundamento e o piso intermédio construído nos dificultem perceber as proporções esguias do conjunto), bem iluminado por frestas laterais de grande altura.
Foi invulgar, à época, a construção de três naves de altura idêntica, abobadadas em pedra, ao invés da cobertura de madeira, então usual pelas Ordens mendicantes, assim como a ausência de transepto, o que permitiu o maior alongamento do claustro.
A iluminação das naves é feita por duas rosáceas nos extremos da nave central e por janelas duplas, de grande altura, rasgadas nas paredes laterais.
Intervenções contemporâneas
No início do século XX, foi sujeito a extensa campanha de obras de restauro por iniciativa da DGEMN a partir da década de 1930. Ainda assim, o conjunto continuou a ser vítima das águas do rio. Nesse espaço desocupado, imerso nos sedimentos que apenas deixavam visível a parte superior da igreja, criou-se uma imagem de ruína aureolada de romantismo, que se manteve até à década de 1990.
Em 1991 foi iniciado um ambicioso projecto de recuperação e valorização do seu sítio, com orçamento na ordem dos 7,5 milhões de Euros, sob a coordenação do ArqueólogoArtur Côrte-Real.
A campanha arqueológica estendeu-se entre 1995 e 2000, colocando a descoberto a parte inferior da igreja e o claustro, permitindo recolher um espólio significativo, testemunho material do passado conventual. Decidida a manutenção a seco do perímetro escavado (1977), foi construída uma cortina de contenção periférica das águas, primeiro passo para a reabilitação do sítio. Ficou ainda incluída uma importante área de reserva arqueológica, compreendendo o segundo claustro e dependências anexas, dormitório e refeitório, a serem pesquisados no futuro.
Em 2001 lançou-se um concurso internacional para a recuperação do monumento, vencido pelo Atelier 15, com projeto a cargo dos arquitetosAlexandre Alves CostaLuís Urbano e Sérgio Fernandez.
O projeto de valorização do antigo Mosteiro, lançado em 2004 compreendeu a construção de um edifício destinado a albergar o Centro Interpretativo. Concluído em 2008, foi aberto ao público a 18 de Abril de 2009.
O mosteiro acolheu durante muito tempo as freiras clarissas, que viviam em clausura. Essas religiosas deixaram um importante espólio de porcelanas e faiançasRosários, anéis e muitos outros objectos que permitem reconstruir o seu dia-a-dia, patente numa exposição instalada no centro interpretativo, que acolhe "a história do sítio".
Este novo centro consiste num edifício de mil metros quadrados, com funções museológicas, dotado de um auditório, salas de exposições, uma loja e uma cafetaria.
A intervenção custou cerca de 16 milhões de euros (seis milhões dos quais no sistema de contenção de águas).
O Mosteiro de Santa Clara-a-Velha foi contemplado com o prémio Europa Nostra 2010, um dos mais importante galardões europeus



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3040-266 Coimbra

239 801 160 (Chamada para a rede fixa nacional)

239 801 169 (Chamada para a rede fixa nacional)

www.culturacentro.gov.pt/mosteiro-santa-clara-a-velha/

DistritoCoimbra

ConcelhoCoimbra

FreguesiaUnião das freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas

LatitudeN 40º 12' 10.6581''

LongitudeO 8º 26' 0.8637''

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Horário

De 1 de abril a 14 de outubro: Terça-feira a domingo, das 10:00 às 18:00

De 15 de outubro a 31 de março: Terça-feira a domingo, das 09:00 às 17:00

Nota: Última entrada 30 minutos antes do encerramento

Encerra à segunda-feira, 01 de janeiro, domingo de Páscoa, 01 de maio, 04 de julho e 25 de dezembro

Presença nas Redes Sociais
Mais Informação da Empresa

NOME OFÍCIAL DA EMPRESA

Mosteiro de Santa Clara-a-Velha

Nº DE CONTRIBUINTE

501137181

CÓDIGO CAE

94910 Actividades de organizações religiosas

Preços de Entrada

Bilhete normal: 4,00€
Bilhete tarifa reduzida: 2,00€

GRATUITO

Domingos e feriados para todos os cidadãos residentes em território nacional
Crianças até aos 12 anos, inclusive*
Todos os cidadãos residentes em território nacional que perfaçam 18 anos no ano em curso*
Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia*
Investigadores/conservadores/restauradores, profissionais de museologia e/ou património em exercício de funções*
Estudantes do ensino profissional e superior nas áreas histórico-artísticas e de turismo, património e gestão cultural
Bombeiros voluntários
Membros do ICOM, ICOMOS e APOM*
Jornalistas em exercício de funções, mediante comunicação prévia*
Professores e alunos de qualquer grau de ensino, incluindo Universidades Sénior ou de 3ª Idade, quando comprovadamente em visita de estudo e mediante marcação prévia confirmada pela Direção do Palácio, Museu ou Monumento*
Amigos do Museu*
Acompanhantes de visitas de grupo (1 por cada grupo de 15, no máximo)
Visitantes com mobilidade reduzida e acompanhantes
Profissionais registados no RNAAT - Registo Nacional das Atividades de Animação Turística e em exercício de funções*
Portadores dos cartões "Antigo Combatente" e "Viúva/o Antigo Combatente"*

DESCONTOS

Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos - 50%*
Cartão de Estudante - 50%*
Cartão Jovem - 50%*
Família Numerosa (2 adultos + filhos) - 50%**
Rede Alumni UC - 20%*
Bilhete Família (a partir de 4 elementos com ascendência e descendência em linha reta, ou equivalente, comprovado legalmente) - 50%*

* Requer comprovação documental
** Requer comprovação documental emitida pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

VISITAS GUIADAS

Incluem-se visitas guiadas pelo Serviço Educativo a visitas de estudo (mediante marcação prévia confirmada pelo Serviço Educativo)
Visitas Guiadas em horário de Funcionamento - cada participante (grupo mínimo de 15) - 1,00€
Não se garante a realização de visitas guiadas sem marcação prévia

Transportes

De Lisboa (saída Coimbra Sul) e Porto (saída Coimbra Norte): Autoestrada A1. Seguir Coimbra ↔ Santa Clara

Estacionamento veículos ligeiros: Disponível à entrada do Mosteiro

Estacionamento autocarros: Disponível nas imediações (cerca de 100 metros)

Autocarro: Linhas 6, 14, 38, 4 Autocarro Turístico Yellow Bus SMTUC - Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra

Transporte Ferroviário: CP Comboios de Portugal


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