Para a massa:

• Junte a farinha, o sal e a manteiga e amasse a mistura com as mãos. Junte o ovo e a água e continue a amassar.
• Numa superfície plana e polvilhada com farinha, estenda a massa com um rolo de cozinha até esta ficar com uma espessura fina.
• Depois corte 12 círculos na massa e forre as formas das queijadas salpicadas com previamente com água. Reserve.

Para o recheio:

• Esmague ligeiramente os queijos frescos com os dedos e depois deite-os num recipiente. Junte o açúcar, o sal, a raspa de limão, a canela, as gemas e a manteiga derretida. Misture até ficar uma mistura homogénea.
• Distribua a massa pelas formas e leva ao forno, pré-aquecido a 180º, durante aproximadamente 25 minutos.
• Deixe arrefecer e desenforme.

Seu primeiro aparecimento é datado em 1227 e sua industrialização no começo dos século XIX.

Em 1227 esse delicioso doce era utilizado como pagamento de foros. Eça de Queiroz refere a recomendação de uma mãe ao seu filho que vai dar um passeio a Sintra: «Não te esqueças das queijadas». Tude Martins de Sousa refere uma série de rendas pagas em queijadas.

Alfredo Pinto refere que a sua industrialização teria começado em 1756 com Maria Sapa, de Ranholas, que fabricaria, por dia, 20 dúzias de queijadas. As Queijadas de Sintra foram premiadas nas Exposições Regionais de Sintra e Oeiras, em 1926, 1929 e 1936.

A origem do doce perde-se na época medieval na cidade de Sintra, pois servia como forma de pagamento. Sintra possuía excelentes pastagens e excesso de queijo fresco, sendo este usado para o fabrico deste doce.

No entanto, não há quaisquer registos que referenciem produtores, fabricantes ou locais de venda das queijadas até 1756. Nesse ano, há registo de que em Ranholas, lugar de Sintra se podiam encontrar as referidas queijadas, produzidas por Maria Sapa.