• Comece por separar as gemas das claras dos 5 ovos e acrescentar mais 2 gemas ao recipiente das gemas.
   

• Num tacho coloque 250 g de açúcar, 125 ml de água e os paus de canela. Leve ao lume mexendo de vez em quando até obter ponto pérola.
   

• Entretanto com a ajuda de um garfo bata as gemas e acrescente a farinha maizena. Caso comece a formar grumos, passe as gemas por um coador. Reserve.
   

• Quando a calda de açúcar estiver já em ponto pérola retire do lume e deixe arrefecer uns 10 minutos. Acrescente o açúcar pouco a pouco às gemas, mexendo sempre para as mesmas não cozerem. Leve novamente ao lume brando até engrossar nunca deixando ferver, quando passar a colher pelo fundo e der para ver o fundo da panela está no ponto certo. Retire do lume e deixe arrefecer.
   

• Com a ajuda de um processador ou de uma picadora, pique as bolachas. 
   

• Bata as claras em castelo, adicionando aos poucos 50 g de açúcar sem parar de bater. Noutro recipiente bata as natas e acrescente 40g de açúcar pouco a pouco sem parar de bater. Junte as natas às claras em castelo e envolva.
   

• Numa taça grande ou em taças individuais disponha um terço do creme das natas, depois coloque a bolacha, novamente mais um terço do creme de natas, a bolacha e por fim o restante creme de natas. Assim irá formar camadas de creme de natas e bolacha. Finalize o doce com uma camada de doce de ovos por cima das natas. Decore com amêndoa laminada e sirva.

As Natas do Céu são uma sobremesa clássica com uma história rica que remonta aos séculos XVII e XVIII. Criadas em conventos e mosteiros durante um período de grande criatividade culinária, esta iguaria surgiu da habilidade das freiras e monges em utilizar ingredientes simples para criar doces deliciosos.

Feitas com gemas de ovos, açúcar e amêndoas, as Natas do Céu têm uma textura cremosa e rica, muitas vezes complementada com uma camada de massa folhada ou biscoitos. Seu nome evoca a leveza celestial da sobremesa, bem como a tradição associada às gemas de ovos na culinária portuguesa.

Originalmente apreciadas dentro dos limites dos conventos e mosteiros, as Natas do Céu logo ganharam popularidade fora dessas instituições religiosas, tornando-se uma parte amada da culinária portuguesa. Até hoje, essa sobremesa clássica continua a encantar os paladares em todo Portugal, mantendo viva uma tradição culinária que atravessa séculos.