• Pré-aqueça o forno a 180°C.
   

• Unte uma forma de pudim com caramelo líquido. Certifique-se de que toda a superfície interna da forma esteja coberta com o caramelo.

• Em uma tigela grande e limpa, comece a bater as claras de ovos com uma batedeira elétrica em velocidade média. Continue batendo até que as claras formem picos macios.

• Gradualmente, adicione o açúcar às claras em neve, cerca de uma colher de sopa de cada vez, enquanto continua a bater em velocidade média.
   

• Continue batendo até que todo o açúcar esteja incorporado e as claras estejam firmes e brilhantes.

• Com cuidado, despeje a mistura de claras batidas na forma preparada com caramelo, garantindo que ela seja distribuída uniformemente.

• Coloque a forma em uma assadeira maior e adicione água quente à assadeira, formando um banho-maria ao redor da forma.

• Leve ao forno pré-aquecido e asse por aproximadamente 30-40 minutos, ou até que o Molotof esteja firme e dourado por cima.

• Retire do forno e deixe esfriar completamente antes de desenformar.

• Para desenformar, passe uma faca em volta da borda da forma para soltar o Molotof e vire-o cuidadosamente sobre um prato de servir.

• Sirva o Molotof em fatias, acompanhado de uma calda de caramelo ou frutas frescas, se desejar.

• Essa é uma receita básica de Molotof. Você pode personalizá-la adicionando extrato de baunilha à mistura de claras ou servindo-a com calda de chocolate ou frutas, conforme sua preferência. Bom apetite!

É uma sobremesa tradicional portuguesa que faz parte da culinária do país há muitas décadas.

O Molotof é conhecido por sua simplicidade de ingredientes e preparo. Consiste principalmente em claras de ovos batidas em neve, açúcar e caramelo. Acredita-se que esta sobremesa tenha sido criada como uma forma de aproveitar as claras de ovos restantes de outras receitas que usavam principalmente as gemas.

A sua textura leve e aerada é alcançada batendo as claras até formar picos firmes, adicionando gradualmente açúcar para dar doçura e estabilidade à mistura. Em seguida, a mistura é despejada em uma forma untada com caramelo e assada em banho-maria até ficar firme e dourada.

O nome "Molotof" é curioso, pois não tem uma origem culinária, mas sim uma origem política. Durante o século XX, o nome "Molotov" foi associado ao ministro das Relações Exteriores da União Soviética, Vyacheslav Molotov. Durante a Guerra de Inverno entre a Finlândia e a União Soviética em 1939-1940, os finlandeses chamaram de "coquetéis Molotov" as bombas incendiárias que eram usadas contra as tropas soviéticas. A relação entre o nome da sobremesa e o ministro soviético não está clara, mas é uma coincidência intrigante.

Independentemente da origem de seu nome, o Molotof tornou-se uma sobremesa apreciada em Portugal e é frequentemente encontrada em restaurantes e casas por todo o país. Sua simplicidade, leveza e sabor suave o tornam uma escolha popular para aqueles que desejam uma sobremesa deliciosa e reconfortante.