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Bolo de bolacha

Cidade e Regição de Origem

Portugal

Tipo de Comida

Sobremesas e Pastelaria

Tempo Médio de Preparação

60 minutos

Número de Pessoas

8 pessoas

Nível de Dificuldade (1 a 5)

Nível 1 (Muito Fácil)

Preparação
  1. Para preparar esta receita de bolo de bolacha, numa tigela misture a manteiga com o café, o açúcar em pó e as gemas e bata tudo muito bem.

  2. Disponha num prato de servir camadas de bolachas, previamente demolhadas em café, intercaladas com o creme de manteiga. Repita as camadas até terminarem os ingredientes.

  3. No final, polvilhe a superfície com os 50 g de bolacha moída, coloque no frio e, no momento de servir, decore o bolo de bolacha a gosto.

Ingredientes

300 g de manteiga

400 g de bolachas Maria + 50g de bolachas Maria moídas

200 g de açúcar em pó

2 gemas

3 colheres (sopa) de café forte frio

Café para demolhar

História

Parece que a bolacha Maria terá nascido numa pequena padaria inglesa em 1874 para comemorar o casamento da Grande Duquesa Maria Alexandronova (1853-1920) com o Duque de Edimburgo Alfredo de Saxe-Coburgo Gota (1844-1900), segundo filho da Rainha Vitória e do Príncipe Alberto de Saxe-Coburgo Gota, e que foi celebrado com grande pompa com presença da maioria das casas reais reinantes. A bolacha, biscoito seco e de fácil confeção, tinha inscrito o nome MARIA, na face de apresentação, em homenagem á nova Duquesa de Edimburgo. Facilmente adquiri notoriedade e popularidade. Em alguns países estrangeiro, e designadamente nos de língua francesa, é conhecida por bolacha Marie.

A bolacha Maria é um produto de confeção industrial e contem, basicamente, poucos ingredientes: farinha de trigo, açúcar, gordura vegetal e aroma de baunilha. Como referi atrás é um biscoito seco, espalmado de forma circular com cerca de cinco a seis centímetros de diâmetro e de cor castanho claro, e revelou-se um produto muito polivalente para o grande consumo. Ou simples a acompanhar chá, ou barradas com manteiga e ou compotas ou geleias e até sandes com marmelada. A bolacha Maria tem um papel importante na memória coletivo do povo português e a ele associado um grande peso simbólico.

Não sei quem terá inventado a receita, nem consigo fixar com rigor o seu início. Vou contar como se fazia em minha casa que também tinha algumas variantes. É um bolo muito fácil de fazer e que não precisa de ir ao forno.

Começava por se fazer um café de cevada que não seria açucarado, e deixava-se arrefecer. Entretanto juntava-se manteiga com açúcar e batia-se bem até obter um creme macio. Por vezes, quando havia muitas natas, também se batiam as natas com açúcar e ficávamos com um creme chantilly. Com a ajuda de uma escumadeira mergulhavam-se rapidamente as bolachas no café, cuidado para não ficarem muito ensopadas, e colocavam-se num prato de apresentação. A primeira bolacha era colocada ao centro e seguidamente outras à sua volta, habitualmente eram seis. Colocadas as primeiras bolachas em forma de flor, como se vê na foto, cobriam-se com uma ligeira camada do creme. E iam-se colocando camadas sucessivas de bolachas intermediadas por creme. No final, e com a ajuda de uma espátula cobria-se completamente o bolo com o creme e depois duas horas no frigorífico era o suficiente para poder ser servido. Hoje em dia também se faz em versão semifrio.

As variantes que também se faziam em minha casa começavam com a bolacha que, de vez em quando, era substituída por bolacha torrada. Em vez do café algumas vezes as bolachas eram molhadas com chá preto forte. O creme também podia ter pequenas variações com a adição de coco ralado ou amêndoa pisada. Atualmente para o creme vejo juntar gemas de ovo que me inspiram algum cuidado por não irão cozer. Já lá vai o tempo em que conhecíamos a galinha que punha os ovos…! Para algumas confeções nas quais não há cozedura do ovo eu recomendo a utilização de ovo pasteurizado.

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