Home
Agenda
Cinema
Gastronomia
Procurar Cidade
Contactos
Registar
Login
 
PROCURAR

Home
Cidades de Portugal
Cultura
Monumentos
Igrejas e Catedrais
Edifícios e Estruturas
Fortes e Castelos
Palácios e Palacetes
Pontes
Estátuas
Faróis
Cemitérios
Museus e Galerias
Museus
Galerias de Arte
Curiosidades e Mistérios
Lazer
Atividades ao Ar Livre
Parques Naturais
Serras e Montanhas
Parques e Jardins
Praias Fluviais e Marítimas
Grutas
Diversão Noturna
Bares
Discotecas
Espectáculos
Salas de Espectáculo
Teatros
Cinemas
Estádios e Recindos Desportivos
Onde Comer
Cozinha Brasileira
Cozinha Buffet
Cozinha Chinesa
Churrasqueiras
Fast Food
Cozinha Francesa
Cozinha Gourmet
Cozinha Indiana
Cozinha Internacional
Cozinha Israelita
Cozinha Italiana
Cozinha Japonesa
Marisqueiras
Cozinha Mexicana
Pizzarias
Cozinha Portuguesa
Cozinha Regional
Take Away
Tapas
Cozinha Tradicional
Cozinha Vegetariana
Indefinido
Onde Dormir
Hotéis
Pensões
Aparthotéis
Estalagens
Residenciais
Motéis
Agenda Cultural
Gastronomia Local
A Origem do Vinho do Porto

O Vinho do Porto é conhecido internacionalmente como o néctar dos deuses. O seu paladar suave, encorpado e doce é a bebida escolhida para apadrinhar as mais diversas comemorações, não faltando em nenhuma casa portuense.

O Vinho do Porto é produzido na região demarcada dos vinhos do alto douro.

Muito embora esta Região demarcada nunca tenha existido, os homens tiveram de a inventar para protecção deste milagre que é o Vinho do Porto.

Assim o deserto árido, coberto de mato e arbustos, deu lugar a uma das mais fascinantes paisagens humanizadas de Portugal e do mundo.

É nas encostas sobranceiras e nos vales que penetram para o interior a partir das duas margens do rio Douro que se geram os vinhos, de que resulta o requintado, apetecido e «generoso» duriense.

O reconhecimento da sua essência data do ultimo quartel do século XVII, quando viajantes e comerciantes, principalmente de origem inglesa, se aperceberam das características singulares dos vinhos produzidos na região. Vinhos doces e densos começaram a ser exportados e o seu cultivo foi fortemente incentivado.

Em 1703 o Tratado de Methwen impulsionou de tal forma o desenvolvimento da viticultura duriense, assegurando um amplo mercado e bons preços. Foram plantadas vinhas por todo lado, levantando com esforço colossal os socalcos ou geios, nas encostas, dando a imagem de uma gigante escadaria, rio acima, trazendo pessoas que se aglomeraram em pequenas aldeias, e, grandes proprietários que ali criaram quintas de perder de vista com o intuito de lucro fácil.

 

Todo este desgoverno, toda esta anarquia, fizeram cair a qualidade do precioso vinho, o que levou o Marquês de Pombal a fundar, em 1756, a Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro, dando-lhe poderes quase monopolísticos, impondo assim a disciplina.

Em 1834 foi restabelecida a liberdade do comercio vinícola, recebendo a sua produção grandes estímulos.

Mas o século XIX trouxe consigo o flagelo e a miséria a milhares de famílias, foi o mais dramático período de crise de que há memória para os vinhos do Douro, contudo o vinho fino, como é denominado pelos portuenses, manteve-se inalterável, com as suas características ímpares e o seu prestigio inabalado, tanto no mercado interno como no mercado internacional, o que justificou mais uma vez o ajuste da regulamentação de qualidade a que é sujeito e que lhe deram e continuam a dar um dos lugares mais altos no quadro da exportação portuguesa.

Falar do Porto é falar do néctar que através do seu nome deu a conhecer não só uma das pequenas maravilhas da região mas a própria região e o país.



© 2024 Portugal XXI Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por Optimeios