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A história do Coliseu Porto começa antes mesmo da construção do seu edifício em 1941.

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A história do Coliseu Porto começa antes mesmo da construção do seu edifício em 1941. O Salão Jardim Passos Manuel foi o precursor da grande sala que hoje conhecemos e foi este espaço que começou por moldar os hábitos de entretenimento da sociedade portuense do início do século passado. Nesta cronologia, contamos os momentos mais importantes da sua história. História que se quer escrita e construída por todos, a cada dia.

O Salão Jardim Passos Manuel, que começou por ser Salão de Cynematographo, foi inaugurado em 1908 no preciso local onde hoje vemos o edifício do Coliseu. O imediato sucesso do espaço levou a que o seu dono, o empresário de teatro Luíz Alberto Faria de Guimarães, avançasse poucos anos depois com uma profunda remodelação e ampliação do salão, de forma a acolher uma sala de espetáculos com jardim-esplanada, salão de festas, pavilhão restaurante, music-hall e um pequeno teatro. Em 1938, o Salão Jardim Passos Manuel foi desativado para dar início à construção do edifício do Coliseu Porto.

Propriedade da companhia de seguros Garantia, após 22 meses de obra e com uma construção no valor de 11 mil contos (aproximadamente 55 mil euros), o Coliseu do Porto abriu as suas portas ao público pela primeira vez a 19 de dezembro de 1941 com um Sarau de Gala. Desde logo a programação dava particular atenção à ópera, ao ballet e aos espetáculos de variedades. Um ecletismo que faz parte do ADN desta sala. Da década de 40 até ao final dos anos 60, pisaram o palco do Coliseu figuras como Beatriz Costa, Marcel Marceau, Hermínia Silva, Rudolf Nureyev, entre tantas outras. As óperas La Bohème e Rigoletto pela Orquestra Sinfónica Nacional e pela Escola do Corpo Coral do Teatro São Carlos, os filmes musicais West Side Story e Música no Coração, e o Festival da Canção Portuguesa são exemplos da popularidade de alguns géneros artísticos à época.

O Passos Manuel inaugurou em novembro de 1971 com a projeção de Vanishing Point e continuou a sua programação com filmes considerados polémicos à época, como O Charme Discreto da Burguesia, de Luis Buñuel. A sala tinha sido concebida especialmente com a finalidade de se dedicar ao cinema de autor, razão pela qual tinha lotação reduzida. No Programa de Cinema do Coliseu do Porto de 1973, pode ler-se claramente este posicionamento: “(…) ir de encontro a um público que deseja estar em contacto com os grandes autores e as obras que fazem a História da Arte Cinematográfica. Assim, pelo écran do Passos Manuel – e correndo mesmo todos os riscos comerciais que isso implica – passará uma selecção muito rigorosa de filmes da mais alta qualidade, representativos de diversas cinematografias, muitos dos quais já aureolados por sólida reputação mundial.” O Passos Manuel, com uma programação própria e independente do Coliseu, continua hoje a dedicar uma parte da sua atividade à projeção de cinema de autor e funciona também como bar e sala de concertos.

Em 1991 o Coliseu celebra o seu cinquentenário com um grande concerto de homenagem ao espetáculo de inauguração do edifício, em 1941. O Concerto Inaugural recriou esse primeiro momento musical, com a Orquestra do Porto Régie-Sinfonia e dirigido pelo maestro Jan Lathan-Koenig. Ao piano estava Helena Moreira Sá e Costa, acompanhada pelo seu discípulo Pedro Burmester e, juntos, tocaram obras de Bach. Foi também no início dos anos 90 que Maria João Pires regressou ao palco do Coliseu Porto, 38 anos depois de ter tocado, ainda criança, com a Orquestra Sinfónica da Câmara Municipal do Porto, sob a orientação do maestro Ino Savini. Neste mesmo ano, o mítico trompetista Miles Davis pisou o palco do Coliseu.

Em 1995, depois de virem a público alguns rumores sobre a eventual venda do Coliseu do Porto à IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), pela Empresa Artística, SA/Grupo Aliança - UAP, a população saiu à rua para se manifestar contra esta negociação. Aos artistas e agentes culturais juntaram-se cidadãos anónimos, instituições e empresas privadas, todos a reclamarem o Coliseu como património da cidade. Após alguns dias de pressão, a empresa gestora do Coliseu disponibilizou-se para negociar uma nova solução. Gerou-se espontaneamente uma onda de solidariedade, que culminou na criação da Associação dos Amigos do Coliseu do Porto, formalmente constituída a 17 de novembro de 1995, presidida por José António Barros, que se manteve na direção da Associação até 2014. A 2 de agosto de 1996 é feita a escritura pública de compra e venda do Coliseu por 680 mil contos (aproximadamente 340.000,00€).

No dia 28 de setembro de 1996, poucas horas após o evento Portugal Fashion, que contou com a participação da top model Claudia Schiffer, ocorre um incêndio que destrói por completo a caixa de palco e faz graves estragos na sala principal e camarins. Ainda com a memória do ano anterior. Gera-se uma nova onda de solidariedade que reúne o apoio de instituições, empresas e particulares. Só assim foi possível a reabilitação do edifício em poucos meses, permitindo que o Coliseu abrisse novamente as portas a 12 de dezembro. Mesmo a tempo de não quebrar a tradição do Circo de Natal.

Entre 1997 e 2001, as preocupações dos responsáveis de então pelo Coliseu convergiram para a modernização do equipamento técnico destruído e para a persecução da atividade. Seguiram-se obras de requalificação, a atualização de equipamentos técnicos e a criação de um novo projeto cénico, intervenções que foram concluídas no final de 1998 e após as quais o Coliseu reabriu com Carmen, de Bizet, uma co-produção do Círculo Portuense de Ópera e da Orquestra Nacional do Porto. Uma última intervenção nas infraestruturas do edifício foi a colocação da pista de circo em 1999. Com 13 metros de diâmetro e assente numa placa elevatória hidráulica, esta era, à altura em que foi construída, a maior pista de circo da Europa.

Em 2014, após a tomada de posse de uma nova Direção, o Coliseu conhece uma mudança profunda na forma como olha para a cidade, para o país e também na forma como quer ser olhado. As principais mudanças ocorreram ao nível do modelo de gestão e, de forma mais visível, numa aposta clara na programação própria e em novas formas de comunicar para o público, em toda a sua diversidade. Foi ao longo dos anos de 2015 e 2016 que os espetáculos de programação própria foram assumindo uma presença mais constante, a par com a programação de acolhimento. Exemplos como o FLIC – Festival Lotação Ilimitada Coliseu, os CCC – Concertos, Conversa, Coliseu, ou o espetáculo O Porto Todo no Coliseu (com coletividades da cidade), foram de extrema importância para a captação de novos públicos, assumindo definitivamente que todos são bem-vindos e que o Coliseu Porto reencontrou o seu lugar na geografia da cidade contemporânea. Uma das ações inéditas realizadas nos anos mais recentes foi o acolhimento do Balleteatro enquanto estrutura artística residente do Coliseu e a captação ativa de novas parcerias e apoios. Deste trabalho resultaram os protocolos com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e com a Santa Casa da Misericórdia do Porto, e ainda parcerias artísticas com a ESMAE/IPP e a Orquestra Metropolitana da Lisboa.



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